Exercícios Funcionais para Linfedema
Imagine
passar por um longo período de tratamento de câncer, incluindo
cirurgia, remoção de gânglios linfáticos, quimioterapia, radioterapia e
hormonioterapia. O seu corpo sente-se como se estivesse estado em
guerra, sob bombardeamentos constantes. Terminada esta fase, está na
hora de recomeçar a sua vida e iniciar uma dieta balanceada e um
programa de exercícios. Aí então, você percebe que seu braço ou sua
perna está inchando e vem a pergunta: Será que estou com linfedema?
O que é um Linfedema?
O linfedema é a retenção localizada de fluídos, provocada por um bloqueio ou obstrução do sistema linfático.
Após
a cirurgia de retirada dos linfonodos (gânglios), os pacientes evoluem,
normalmente, com certo grau de edema, pois a capacidade de absorção do
excesso de líquido fica reduzida. O inchaço ocorrido até os primeiros
seis meses após a cirurgia é considerado como um edema agudo, sendo que
este não é considerado linfedema (edema crônico).
Após a
dissecção linfonodal, o sistema linfático buscará mecanismos de
compensação na tentativa de suprir a ausência dos linfonodos retirados,
adequando assim, a capacidade de transporte da linfa. Se esse mecanismo
de compensação for insuficiente o linfedema poderá aparecer.
A
principal causa do linfedema nos membros superiores pós-cirurgia para o
tratamento do câncer é a retirada dos linfonodos axilares (gânglios);
alguns fatores como a como a idade, sobrepeso ou obesidade, realização
de radioterapia, complicações pós-operatórias, infecção e o nível da
radicalidade da técnica cirúrgica são considerados fatores
desencadeantes ou agravantes do linfedema. O mesmo vale para os membros
inferiores, cirurgias pélvicas e/ou ginecológicas que exigem a retirada
dos linfonodos inguinais, pélvicos e/ou paraaóticos (da virilha e do
abdome), podem levar ao linfedema nas pernas ou do pube.
A
frequência de linfedema pós-mastectomia descrita na literatura varia de
5,5% a 50%, diferença esta que depende de diversos fatores, como o
critério de diagnóstico, tipo de cirurgia, uso de radioterapia e
fisioterapia pós-operatória. A incidência média no Brasil, fica em torno
de 40%.
O Papel do Fisioterapeuta
Para
tratar o linfedema dispomos de alguns recursos. Se o linfedema for de
menor grau, sem fibrose, podemos tratar somente com drenagem linfática,
exercícios, máquina de drenagem linfática pneumática e uso de
vestimentas elásticas.
Se for de um grau maior, com grande
quantidade de líquido e presença de fibrose podemos tratar com a
Fisioterapia complexa descongestiva ou terapia física complexa (TFC)
A
TFC é composta por drenagem linfática manual especializada, cuidados de
pele, compressão por enfaixamento multicamadas, pressoterapia e
exercícios miolinfocinéticos. Estes cinco componentes devem ser
realizados conjuntamente e eventualmente podem sofrer alguma modificação
na sua aplicação dependendo do quadro clínico do paciente. Se
realizados separadamente o resultado pode mostrar-se ineficaz.
Como é que o Exercício pode fazer a diferença?
Ao
contrário do sistema circulatório, o sistema linfático não possui um
bombeamento central como o coração; ele é estimulado pelas mudanças de
pressão das contrações musculares ou da respiração profunda. A
respiração profunda melhora o bombeamento nos vasos linfáticos profundo
do tórax, que faz um efeito de vácuo nos vasos linfáticos; estimulando a
drenagem linfática.
As contrações musculares realizadas em uma
sequência específica (geralmente a partir das extremidades em direção ao
tronco) podem aumentar o retorno linfático. Além disso, podem ser
feitos exercícios para alongar os músculos. Exercícios que enfatizam a
respiração profunda e flexibilidade tais como a Yoga e o Pilates, podem
ser particularmente benéficos.
Vamos disponibilizar uma sequência de exercícios para você se basear e seguir passo a passo
Aquecimento
O aquecimento adequado prepara o corpo para o exercício. O aquecimento pode incluir:
- Respiração profunda: puxe o ar fundo pelo nariz e solte pela boca várias vezes.
- Rotações do pescoço: olhe de um lado para o outro.
- Protração e retração dos ombros: leve os ombros para frente e para trás.
- Rotação dos ombros: desenhando círculos com os ombros nos sentido horário e anti horário
Exercício Aeróbico
É
recomendado 20 a 30 minutos de exercício aeróbico, como caminhada,
natação, hidroginástica ou dança, de 3 a 5 vezes por semana.
Treino de Força
O
treino de força na área afetada antigamente era proibido. Hoje novos
estudos mostram benefício da musculação e uso de carga progressiva no
treino muscular para prevenir e tratar o linfedema. Tente fazer os
exercícios com calma e siga as instruções abaixo:
- Sempre inicie com aquecimento antes de começar o treino de força no lado afetado.
- Observe a resposta ao exercício. Fique atenta a qualquer inchaço na área, o qual poderá indicar que a carga ou o número de repetições está muito alto, ajustando então o programa de acordo com essa resposta.
- Use uma vestimenta de compressão (geralmente prescrita pelo fisioterapeuta).
- Concentre-se nos músculos a serem trabalhado.
- Para dar um descanso ao lado afetado, alterne os lados a cada série. Alterne também exercícios para os membros tronco superior e inferior ou treine em circuito, incluindo tanto o treino cardiovascular como o treino de força.
- Planeje um programa para 2 a 3 vezes na semana. Comece devagar e vá progredindo gradualmente (ex. 1 série com carga de 0,5 kg ou 1 kg nos primeiros dias; 2 ou 3 séries nas semanas seguintes).
- Trabalhe os músculos dos dois lados do corpo. Proceda da maneira usual para treinar o membro não afetado.
- Inclua exercícios de Pilates, os quais enfatizam musculatura profunda de postura e respiração enquanto realiza dos exercícios.
Exercícios para os braços
- Segura a bola com as mãos na altura do peito e aperte a bola sustentando por 3 segundos e solte. Repita 10 vezes.
- Com bastão, deitada ou sentada, eleve o bastão com os cotovelos esticados até acima da cabeça. Repita 10 vezes.
- Segurando um par de pesinhos nas mão bilateralmente, faça a flexão do cotovelo para trabalhar o bíceps. Realize devagar a subida e descida e repita 10 vezes
Exercícios para as pernas
- Fique nas pontas dos pés e sustente por 3 segundos. Repita 10 vezes.
- Suba e desça escadas.
- Ande em rampas devagar e contraindo bem as pernas.
- Sentada ou deitada, segure uma bola entre os joelhos dobrados. Aperte a bola, sustente por 3 segundos e relaxe. Repita 10 vezes.
Flexibilidade
Exercícios de alongamento são sempre muito bons! Ajuda a relaxar e a soltar a musculatura.
Como
o tecido cicatricial e o efeito da radioterapia nos tecidos continua a
se formar durante anos após o seu termino, os alongamentos devem ser
feitos com frequência.
Os alongamentos devem ser feitos
lentamente e repetir de 3 a 10 vezes seguidas, com duração de 30
segundos cada postura de alongamento, várias vezes durante o dia.
Para
os braços, fique de frente para uma parede e vá subindo os braços até
ficarem esticados na parede com a axila mais próxima da parede possível.
Para as pernas, desça o tronco devagar, com joelhos esticados, e tente encostar as mãos no chão.
Fique
atento, nem todos os exercícios dão certo para todas as pessoas. Faça
devagar e no seu ritmo. Em caso de dúvida procure seu médico ou
fisioterapeuta!
Artigo escrito por nossa colunista Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi
O Dr. James é um verdadeiro médico fitoterapeuta que me curou do HIV, que contatei em fevereiro do ano passado, fiquei tão preocupado com o vírus dentro de mim, quando fui ao hospital e tive resultado positivo, tomei remédios diferentes e ainda injetáveis Eu não estava curado, até que encontrei alguém que cortou um testemunho sobre como ela foi curada do HIV com a mistura de ervas do doutor James, eu pensei que era uma mentira, mas eu despertei o interesse e contatei o Dr. James em seu e-mail, (drjamesherbalmix @ gmail.com) E contei a ele meu problema e ele me fez algumas perguntas e eu respondi então ele disse que eu não deveria me preocupar se ele iria me ajudar e curar meu HIV. Fiquei tão feliz.2 dias depois ele me mandou o cura através do serviço de correio da DHL, comecei a usar o remédio de manhã e à noite como ele me receitou por 3 semanas, enquanto fazia meu check-up mensal, fui testado HIV negativo. Fiquei muito feliz e feliz por estar livre do HIV. estou compartilhando este testemunho porque sei como era difícil para mim dormir e pensar todos os dias. Por ser HIV positivo, quase morri, mas esse grande homem, o Dr. James, restaurou minha saúde. Eu sei que ainda existem pessoas por aqui com HIV positivo ou qualquer tipo de doença como doença de Alzheimer, doença de Bechet, doença de Crohn, doença de Parkinson, câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colo-retal, câncer de sangue, câncer de próstata, epilepsia, doença de Dupuytren, diabetes , Doença cardíaca, doença de Creutzfeldt – Jakob, Angiopatia Amiloide Cerebral, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, Fibromialgia, Fluoroquinolona ToxicidadeSíndrome Fibrodisplasia Ossificante ProgresS esclerose, Convulsões, Doença de Alzheimer, Alzheimer, Carcinoma copstical Glaucoma., Catarata, Degeneração macular, Doença cardiovascular, Doença pulmonar. Próstata aumentada, Osteoporose. Doença de Alzheimer,
ResponderExcluirDementia.Lupus.
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