ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ALIADA NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO (LINFOMA).
Resenha redigida por: Gerdeam Serafim - Pós graduado em terapia intensiva
Coordenador da pós graduação: Daniel Xavier @intensivistaxavier
Linfoma é um grupo de tumores de células sanguíneas que se desenvolvem a partir das células
linfáticas.
Geralmente, o termo refere-se apenas aos tumores cancerosos,
Entre os sinais e sintomas estão o aumento dos gânglios linfáticos, febre, suores abundantes, perda de peso não intencional, prurido e fadiga. Os
gânglios linfáticos aumentados são geralmente indolores. Os suores são mais comuns durante
noite. A doença se desenvolve nos linfonodos, encontrados em várias partes do
corpo, principalmente na axila, no pescoço e na virilha.
Na maioria dos casos, a causa do
linfoma não é conhecida. Seu início pode ser resultado de mudanças nos genes de
linfócitos, Essa alteração nos genes poderia interferir na divisão ou morte
celular. O surgimento do linfoma também pode estar relacionado a alguns tipos
de infecções virais ou bacterianas, que afetam o sistema imunológico, Como os
demais tipos de câncer, o linfoma não é contagioso.
Existem vários subtipos de linfomas,
muitos oncologistas agrupam os tipos de linfoma de acordo com a velocidade de
crescimento e progressão da doença, como de baixo ou alto grau, levando em
consideração o padrão da biópsia do linfonodo feita ao microscópio e o tipo
celular predominante dos linfócitos (T ou B). Os mais comuns são o linfoma de
Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin.
A fisioterapia oncológica ou
oncofuncional tem como objetivo preservar, manter ou recuperar a integridade
cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir os distúrbios
causados pelo tratamento oncológico buscando o bem estar e a qualidade de vida
do paciente oncológico. Pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico,
radioterápico ou quimioterápico podem apresentar disfunções ou seqüelas e o
fisioterapeuta oncológico surge como peça fundamental tanto no processo de
prevenção quanto no de reabilitação do paciente oncológico.
A reabilitação deve procurar
atender às necessidades específicas de cada paciente, com medidas que visem à
restauração anatômica e funcional, suporte físico e psicológico e à
paliação de sintomas. A reabilitação deve iniciar-se tão logo o câncer seja diagnosticado,
devendo ser planejada a cada etapa do tratamento. É responsabilidade do
fisioterapeuta diagnosticar as disfunções produzidas pela doença e pelo
tratamento, atualizar-se constantemente, escolher e adequar as técnicas
individualizadas de tratamento e encaminhar adequadamente o paciente para
outros profissionais quando for necessário.
Os objetivos são manter os segmentos
corporais bem alongados, com boa força muscular, controlar a dor, melhorar a
função pulmonar, prevenir a presença de inchaços e evitar a inatividade no
leito.
Fazem parte do tratamento
fisioterapeutico; técnicas de drenagem linfática, mobilizações articulares,
exercícios passivos ou ativos, alongamentos de MMSS e MMII, eletroterapia
(analgesia), terapia manual, exercícios respiratórios entre outros.
Gerdean Serafim de Araújo
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