quarta-feira, 22 de abril de 2009

A terapia Gênica

Terapia gênica, em seu termo mais amplo, significa o tratamento de doenças ou a correção de qualquer disfunção do organismo pela introdução de genes funcionais que substituam ou complementem aqueles defeituosos. Atualmente, o conceito de terapia gênica foi ampliado e inclui o tratamento de doenças infecciosas e do câncer. Nesses casos, a terapia tem como base a transferência de um pedaço do código genético do agente causador da doença para animais ou humanos. Aplicado por meio de injeção intramuscular, esse DNA, freqüentemente associado a um plasmídeo, cria condições para a produção da proteína antigênica pelas próprias células do indivíduo inoculado. Essa estratégia é hoje a maior esperança para o combate não só do câncer como das doenças infecciosas, para as quais ainda não se tem tratamento ou prevenção segura, como herpes, Aids, malária, hepatite, esquistossomose, dengue e a tuberculose.

A terapia gênica deverá ser indicada para

o tratamento de vários tipos de câncer: tumores cerebrais, câncer de mama, câncer colon-retal, melanoma malígno, neuroblastoma, câncer pulmonar, câncer de ovário, carcinoma de célula renal. A terapia gênica também deverá ser apropriada para a cura da diabetes e obesidade, produção de hormônios ,desenvolvimento de vacina contra o HIV e no tratamento de doenças neurológicas.

PERSPECTIVAS DA TERAPIA GENICA

As expectativas atuais indicam que a terapia gênica não se limitará somente a substituir ou corrigir genes defeituosos. Novas possibilidades terapêuticas dessa recente tecnologia estão sendo desenvolvidas, para permitir a liberação de proteínas que também controlem os níveis hormonais ou estimulem o sistema imunológico. A terapia gênica é a esperança de tratamento para um grande número de doenças até hoje consideradas incuráveis por métodos convencionais, que vão das hereditárias e degenerativas às diversas formas de câncer e doenças infecciosas.
O ano 2000 já começa com um marco histórico para a ciência. Foi apresentado a primeira versão do genoma humano _ um quebra-cabeça gigantesco, que vai identificar os 130 mil genes do nosso organismo e mostrar como estão combinadas as suas 3 bilhões de bases químicas. Sem sombra de dúvida, é um fecho de ouro para a ciência no século XX. Com esse verdadeiro manual do nosso código genético, fruto de anos e anos de pesquisa em genética e informática, poderemos começar a entender o que somos, por que cada um de nós é diferente de todos os outros e de que modo poderemos nos livrar de milhares de doenças genéticas, do câncer e de doenças infecciosas.
O genoma pronto abre um caminho novo e espetacular para a terapia gênica _ a pesquisa médica passa a ocorrer no nível das moléculas e genes. Computadores farão, com uma velocidade e precisão fantásticas, as análises, hoje impensáveis, dos genes e da estrutura de milhares de moléculas por eles codificadas. A terapia gênica será um recurso natural para curar muitas doenças, uma vez que os defeitos genéticos respondem por cerca de 20% da mortalidade infantil, 50% dos abortos e 80% dos casos de problemas mentais.
Não demorará muito tempo, para que cerca de 20 a 30 doenças hereditárias sejam decifradas pelo uso das informações do projeto genoma e muitas delas possam ser curadas pela terapia gênica. Essa lista deverá incluir diabete, hemofilia, mal de Alzheimer, fibrose cística, distrofia muscular, mal de Huntington, certas formas de anemia, obesidade hereditária, alguns tipos de câncer e parte dos distúrbios cardiovasculares. Além disso, certos tumores malígnos poderão ser controlados num estágio inicial, permitindo ao seu portador levar uma vida praticamente normal.

Texto retirado do ensaio de

Texto retirado do ensaio de Rafael Raiter
Site: http://www.ufv.br/dbg/BIO240/TG110.htm

Um comentário:

  1. Dr. Daniel, conhecemos seu importante trabalho pelo site da internet. Somos uma pequena ecovila, chamada Comunidade Solaris, localizada em Ilhéus.
    Acreditamos que a mente humana tem poder sobre o corpo e que um pensamento positivo pode contribuir para o tratamento oncológico também.
    No caso da terapia gênica, sabemos que a introdução de um gene p53 normal na célula do nosso cromossoma de número 17, onde fica o gene p53 defeituoso, pode reativar a produção da proteína fosforilada que combate a reprodução das células anormais, chamada "proteína supresora de tumores". Acontece que as nossas células rejeitam este gene porque o consideram um corpo estranho. Neste caso, uma forte atitude mental no sentido de colaborar com o tratamento gênico, por parte dos pacientes, pode enviar uma mensagem para que as células aceitem o gen p53 normal e colaborem com o tratamento. Os pacientes devem acreditar que realmente serão curados e devem enviar uma forte mensagem positiva para que o seu corpo possa realmente ativar o gene 53, colaborando assim com o tratamento proporcionado pela terapia gênica!
    Comunidade Solaris de Ilhéus, na Bahia.

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